30 de novembro de 2010

Ressaca Moral

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Oi… sou a Mee e não consegui me manter limpa… enfiei logo os dois pés na jaca, afundei até os joelhos e chafurdei na lama da autopiedade e da autoflagelação.

 

Eu tinha um amigo que dizia que quando bebia ligava pras pessoas e falava merda… eu não bebo, eu tenho alterações hormonais tipicamente femininas e viro uma coisa nojenta, afinal, ninguém me ama, ninguém me quer, ninguém me responde no MSN, meu trabalho não flui, tudo dá errado porque eu sou uma incompetente, nem minha filha eu sei educar e blablabla… até eu me canso muitas vezes de mim nesses dias. E daí eu só falto ficar pelada com uma melancia no pescoço no alto do Banespinha gritando A La Jaqueline ((Ti-ti-ti benzinho))::: “Eu vou me mataaaar! Não me segura que eu vou me mataaaar”

 

É eu sei, é patético… eu até consegui me controlar quando percebi o nexo, mas até aí eu já tinha chateado pessoas e me chateado também… ÔôÔô peste!!! Tentei me concentrar em tarefas simples, quieta, e consegui cumprir algumas delas. E admito que ainda tenho muito o que descobrir a respeito dos meus limites.

 

Aos que eu perturbei no dia de hoje com meus melindres “sinceramente me desculpa”.

 

Estou tentando prestar mais atenção em mim, pra me preservar ((e aos outros também porque não dizer)), tentando me concentrar no que é pequeno e não na visão do todo… ela tá me assustando. Mas uma coisa é séria. Eu vou ter de tirar um período de férias pra mim. Acho que vou arriscar um bate-e-volta lá na prainha branca pra refletir… isso está na mente tem um tempo… dezembro tá bem chegando e acho que é pra lá que eu vou.

 

tpm

29 de novembro de 2010

Minha vida exige mudanças….

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E eu não sei nem por onde começar. Tudo isso veio de sábado. Primeira aula de gestão do curso de Design de Interiores. A aula toda muuuuito interessante e tal mas lá por uma determinada altura, a proposta foi a seguinte: Breve relato - “Onde vc quer estar daqui a 5 anos”. Juro por Deus que minha vontade foi dizer assim: “Maluco, se você tivesse vivido os meus dois últimos anos, veria como eu não tenho nenhuma condição de fazer plano nem pros próximos 15 minutos…” Não só pela dificuldade de tocar esses planos adiante, como pela extrema dificuldade que tenho de lidar com meus fracassos. Mas o que estávamos discutindo lá não era nem a capacidade de atingir as metas fixadas, mas o impacto da fixação das metas no desempenho das pessoas, claro que se eu não levar as metas a sério, não vai dar em nada, mas enfim… estou me perdendo do foco! hahaha  -- Bom, resumindo, a aula de gestão foi interessante demais, me deu muitas coisas em que pensar e bora seguir a vida que tem muita coisa o que fazer.

Depois da aula eu fui pra CasaTrio® mas a mostra tava fraca. Pequena, sem grandes atrativos. Um ou dois ambientes que foram assim de fato iluminados, mas o resto ainda não tava lá essas coisas. Mas deu pra ver, numa última análise, todos os conceitos identificados na CasaCor® utilizados na CasaTrio®. As pinturas texturizadas, a iluminação indireta com auxílio do gesso, a questão da sustentabilidade, os tons, os rodapés, o Corian®. Enfim, tudo continua igual no país de Gales e gente que faz ambiente foda legal continua raro.

Saí do Jockey e fui pra Paulista encontrar o Fer. Passei no vão do Masp, maravilha, a companhia dele fazendo tudo mais legal, nosso jeito de conversar, sem grandes pretensões e sempre com grandes revelações, muitas coisas pra pensar depois. Foi simplesmente perfeito.

O dia acabou assim, com um monte de coisa acontecendo, muitos pensamentos, a vida em movimento, eu amo!

 

movimento

28 de novembro de 2010

E o ceu esteve no mesmo lugar de sempre…

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Ontem seria o dia em que o ceu desceria na terra, seria o dia da explosão de tudo, simplesmente seria, mas por motivos alheios à minha vontade, o ceu permaneceu no lugar de sempre, ninguém e nada explodiu e nada simplesmente foi. E olha, ontem foi realmente um dia maravilhoso. Mas pra mim era como se houvesse ali uma falta, uma diferença. Eu ontem não senti fome, nem senti sede…. eu senti a falta desse acontecimento. Como algo antinatural, como uma falha nos planos divinos…

 

quebra cabeça_falta

26 de novembro de 2010

Procrastinação deve ser meu prenome

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Senhor!!! Sentei aqui pra fazer o trabalho de gesso, li o blog, atualizei o blog, cliquei num link, “niotro” e “niotro” e “niotro”… até que sabe-se lá o motivo, fui parar no deviantart. Pronto. Não saí até quase agora quando entrei no youtube para assistir um vídeo de Scottish Fold, que é o gato que vai simbolizar a minha nova vida! ((sim, mas só QUANDO eu tiver uma nova!! haha)). Se bem que se essa procrastinação toda não tiver fim, eu vou ficar sem vida nova, sem gato e sem moral… auheuaheuahea

 

Esqueci da vida, do mundo e preciso dormir. Tenho aula amanhã!!! E acabei de lembrar que eu não tenho a mínima idéia de como sair do Tatuapé e ir pro Jockey Club pra CasaTrio®. #fail.

 

Então, um vídeo do Scottish pra vocês e eu vou ali pra minha cama! [hm]

 

 

Buenas noches muchachos.

Curtas - II

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  1. Estou começando a ficar preocupada com o maldito projeto que não cabe na folha da minha prancheta.
  2. Estou cansada… o dia foi cheio, o de amanhã vai ser mais ainda… queria muito dormir.
  3. Aninha acordou meio dia e não foi na escola… pensa que horas que ela vai dormir… pensa…
  4. Estou ronronante hoje… que difícil! ((culpa sua!!))
  5. Um monte de coisas não deu certo hoje mas o dia terminou amplamente bom!
  6. Eu vou fazer mais uma hora de trabalho de gesso pra ver se desestresso.
  7. Não tenho a menor idéia de como é que se escreve “desestresso”, espero que esteja certo.
  8. Eu não alimentei o skoob hoje…
  9. Eu tenho uma gata aquática, só faltou cantar hoje no chuveiro, aquela delícia.
  10. É, eu não tenho foco. Ao invés de trabalhar fico aqui escrevendo, escrevendo e pensando mil coisas que não tem relação com meu trabalho. Dammed.

Uma despedida feliz

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Sim, normalmente as pessoas não gostam de despedidas. Eu gosto. Nem tanto por dizer adeus a algo ou alguma coisa, mas pelo espaço que se abre ao novo… se desligar é difícil e acho mesmo que é por isso que a gente patina tanto na lama… porque até pra se desligar do que não faz tão bem assim é ruim, porque a gente tem medo de que o que tem pra vir seja ainda pior do que o “não-bom” que temos na mão.

 

Esse espírito aventureiro, desapegado e "prafrentex” é altamente condenado pelo resto da sociedade. Por dois motivos básicos: (a) que invariavelmente em alguma vez você vai ser inconsequente e vai ou se prejudicar muito ou prejudicar aos outros, ou ainda pior, prejudicará todo mundo; e (b) A sociedade prefere indivíduos castos e cordeiros que não reajam, não questionem, não reflitam… apenas sigam em frente concordando com tudo, a tal da massa de manobra que ele chamam.

 

E não, eu não faço parte do time de destemidos, ou nem tanto quanto eu gostaria. A minha natureza é de luta, mas tenho muito bem assimilado em mim o padrão da sociedade e vivo umas coisas muito malucas sabe, de concordar e concordar enquanto na minha mente as reações são diferentes… como em alguns filmes ou seriados de comédia, onde cabeças explodem e pessoas apanham de tacos de beisebol. É claro que já teve uma época da vida em que eu era absolutamente selvagem e fiz tudo o que quis. Mas a época passou e hoje eu sou mais um cordeirinho desse rebanho. Apenas um tanto mais maluquete.

 

Mas a cada minuto que passa, a cada concessão que eu faço, meu espírito muda. Fica mais forte, mais consciente, mais perto da liberdade. E isso está se formando tal e qual uma nova tempestade…. e mesmo sabendo que vai ser uma loucura atrás da outra, eu só alimento essa aquisição de poder, alimento mesmo… e espero o desfecho.

 

E acabou que consegui tirar algo bacana da minha cabeça…rs porque se quer saber, o intuito deste post e deste título era dizer que estou me despedindo da minha Cybershot 3.2MP para curtir meu novo presente que tá aí embaixo pra vocês. Notem que estas são as duas últimas fotos que tirei com minha senhora… ahahaha

 

DSC06646  DSC06645

 

As fotos com a dona mocinha eu vou tirar amanhã, 27/11 na CasaTrio® na parte da tarde. De manhã tem curso de gestão e a noite encontrinho com o Fer… graças a Deus um dia agitado que valerá a pena. Amanhã era pra ser um dia histórico daqueles que vc tatua no corpo até, mas talvez depois eu faça um post sobre isso. Por enquanto eu vou ali, voltar ao trabalho na minha prancheta. Sabe como é né… trabalho de conclusão seja lá do que for é sempre tenso… estou alucinando aqui.

 

Cuidem-se bem. Todos.

24 de novembro de 2010

Ressaca Moral

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Depois de um dia inteiro ((ontem)) chorando feito idiota por um motivo besta ((talvez o motivo seja besta, mas desencadeou outras coisas, enfim, não vou entrar no mérito da questão)), hoje foi mais um dia de luta. Levei a pequena ao urologista infantil. Ela anda ficando muito doentinha a toa e achamos por bem cuidar. Ele recomendou trocar de pediatra, coisa que farei imediatamente. E no mais, tenho de esperar os resultados dos exames. Segue o jogo.

 

E emocionalmente agora estou numa ressaca moral, por ter despejado minhas angústias no pé do meu menino dourado, de ter mendigado carinho no subnick do msn, de ter me sentido tão fraca e sensível. E o dia é de silêncio. E resistência.

 

Reformulando alguns trabalhos teóricos, arrumando a casa ((ainda tenho uma dona de casa que grita dentro do peito…haha)). Botando ordem na bagunça e tentando recuperar minha autoimagem, minha força, minhas tempestades.

 

Quero mais uma vez agradecer ao Fernando pelas palavras e sobretudo pela força que ele me transmite, por comprar as minhas brigas, por estar sempre ali. SEMPRE. Agradecer ao meu menino pela preocupação e pelas tentativas de me animar ((ainda não o perdoei por não me deixar sair da equipe…rs)). E à minha mais nova alma-irmã, a Érica. Que mesmo que só bem rapidinho, aparece pra colocar suas flores no meu coração.

 

No mais, eu só vou dizer uma coisa: Eu não vou mudar não, eu vou ficar sim, mesmo que for só. NÃO VOU CEDER! << isso é um trecho de uma música dos Los Hermanos, a música em si não reflete meu momento, mas deixa clara a minha natureza, que não é de fuga. definitivamente não é.

 

E como fonte de inspiração, pra vocês e pra mim, segue um vídeo hiper fantástico que me emociona além do inimaginável. E sim, eu ADORO whisky.

 

 

And Jhonnie Walker is still walking…

23 de novembro de 2010

Da vergonha e dos maus sentimentos

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Hoje eu tava bem ((note bem o tempo verbal)). E fui ali fazer a inscrição do meu curso extra de gestão, preenchimento de papelada, burocracia e muita chatice… E preenchendo lá eu vi em negrito caixa alta… profissão: DONA DE CASA.

 

Juro por Deus que eu não queria dizer isso, mas fiquei chocada, constrangida, me senti humilhada… como se as batalhas que eu vencesse todos os dias, perdessem o valor. Como se não passasse de uma besteira medíocre ter conseguido lavar toda a roupa, ter conseguido manter as coisas em ordem durante a semana toda, de ter por mais uma semana cumprido a minha parte no trato de manter bem a família que é de todos ((mas que parece mesmo ser de nenhum em quase todo o tempo)).

 

E daí eu, como sempre, fui tentar ((tolinha, admito)) expandir, mudar o foco, transcender essa sujeirada emocional… pensei no futuro, esse mais imediato, esse tal de ano que vem. Foi a pior besteira que eu fiz. O ano que vem pra mim tem algo de “místico”… porque é o ano em que pretendo “retomar” minha vida… Por acaso algum de vocês já apostou todas as fichas num único número? É, eu tenho essa mania. E a bola da vez é o ano de 2011, essa coisa de voltar ao mercado, de voltar a viver.

 

Então aquela besta apoplética que se constrangeu tanto com a mediocridade e pequenez da dona de casa ficou com medo. Medo de não dar certo, de eu não conseguir voltar ao mercado, de não ter competência, inteligência, capacidade de me estabelecer… medo de ficar mais um ano parada. E mais um, e mais um, e mais uma vida inteira….

 

Logo em seguida eu retrocedi um pouquinho pensei apenas no final do ano, e me sufoquei! As festas, toda a preparação, os gastos – de grana, de tempo, energia – e na falta de grana. Pensei na escolinha que preciso pagar e no dinheiro que não aparece, pensei na lista de material, nos livros da primeira série da minha pequena… em todas essas responsabilidades que eu sempre tive e sempre gostei de ter e de arcar e que hoje eu não arco. Dói.

 

E eu me corroí. E continuo me roendo, remoendo, doendo tanto que lateja…

 

E o dia termina assim, amarrotado, azedo, cheio de sal e medo. E a mão confortante do meu menino de ouro. Tá difícil, juro que dessa vez tá mesmo.

 

Tchau gateeenhos

 

Agora me diga lá:: Quem tem uma mente como a minha, precisa MESMO de inimigo???????

 

 

 

 

 

EDIT::: Ainda que não pareça aos demais ((justo estes que me definem como DONA DE CASA)), eu estou operando aqui pelo meu futuro, tão sério quanto o esforço dos brasileiros no Rugby.

 

20 de novembro de 2010

Curtas

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1. Meu fígado não melhorou.

2. Não gosto em nada desse teclado.

3. Estou apanhando de um trabalho sobre gesso.

4. Agora eu tenho um skoob >> http://www.skoob.com.br/usuario/280983

5. Notou que eu deveria estar trabalhando e não estou?

6. Não vou operar até amanhã a noite, vou tentar não jogar metin também.

7. O cheiro das moedas faz meu fígado me agredir.

8. Preciso fazer minha wishlist pro blog….

9. Preciso mesmo é ir ali tentar finalizar o trabalho!!!

Então é natal…

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É povo… o tempo tá passando e o natal chega célere para a minha desgraça ampla. Então eu queria deixar aqui um recadinho aos organizadores do natal em família produzido TODOS os anos aqui em casa ((na minha casa, óbvio))::

 

Prezados senhores organizadores da festa natalina,

Este ano foi foda pra mim. Tô cansada, sem grana e sem saco. Dá pra não contar comigo pra absolutamente nada neste período de festa de natal E ano novo? Por favorzinhooo???

Muito agradecida,

                                                                                             Mee

 

P.S.: O nada é absoluto. Não quero ouvir nem um “esquenta essa água aqui pra mim”. Juro. Por favor.

Era uma vez um fígado

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Essa história tem muito tempo. Acho que talvez assim uns dois ou três anos… penso mesmo que sejam três anos desde que minha vida mudou… ((não, eu não era um bêbado que vivia drogado, que está curado seja lá porque motivo for)).

 

Eu estava na faculdade, esperando meu pai me buscar ((sim, ele ia todos os dias, que mimo!)) e eis que o pipoqueiro resolveu ser gentil. Me deu uma pipoca por cortesia da casa. Eu devia processá-lo por tentativa de homicídio. Juro. A pipoca era salgada, cheia de bacon, queijos em bolinha e sei lá eu mais o que. Ele me deu um pacote pequeno ((gentil, mas não abusa né nêga!!)). Eu não tinha comido ainda nem meia dúzia de grãozinhos e já estava verde.

 

Daí pra uma semana eu vivi um verdadeiro inferno. Verde. Não podia com cheiro, com comida, carne, fritura, nem com as bibida! (( é Heleninha, acabou a parceirada!)) Era dor no estômago, nas costas em tudo que era lugar… virei suco, chorava.. tenso! rsrs

 

Minha vó diagnosticou “é fígo isso daí, chá de boldo que tá boua”. BATATA. quer dizer, boldo. Eu achava que era o fim da picada tomar esse chá, mas acho que foi a coisa mais gostosa que já bebi – pra vc entender que a coisa é feia, afinal chá de boldo ser a coisa mais gostosa é um indicador de gravidade..rs

 

Resultado que fiquei boa, nunca mais olhei na cara daquele bastardo do pipoqueiro, aliás, fiquei bem mais que um ano sem comer pipoca, nunca mais comi pipoca amanteigada e qualquer excesso de bebida, excesso de fritura, ou mesmo a falta de leguminosos e frutas na minha alimentação desencadeia uma reação “figadal” de arrasar quarteirão.

 

Tá. E o que é que vcs tem que ver com a minha vida?… bom, na realidade nada. Eu só quis registrar essa triste mudança na minha vida porque são exatamente 2h21m da manhã, meu fígado me deu um fatality, eu estou com sono, com dor E enjoada e não consigo dormir.

 

“Aaaai doutor, pelo amor de Deus salve meu fígado…”

 

 

Apesar da gravação estar nojenta, reflete meu desespero ao pedir o salvamento… hahaha

16 de novembro de 2010

Um rasgo no verniz da sua decência…

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Eu sempre te avisei, de que eu não era a coisa certa pra você. O tempo todo eu tentei te avisar, que eu não valia a pena, mas você não acreditou. Não quis entender.

 

Mas finalmente houve um rasgo no verniz da sua decência e eu te vi descer ao inferno do lugar comum. Eu vi o sangue, a dor e o sofrimento. E quer saber a verdade? Eu gostei do que vi. E digo mais, você mereceu.

 

Por todos os falsos testemunhos que você levantou, por toda a injuria que saiu de você, eu fiquei feliz ao ver a sua dor, e dancei sobre os seus ossos. Dançaria ainda agora se essa música fosse de fato interessante, mas agora estou ocupada.

 

Ocupada demais pra você. Pros seus lamentos e pra sua covardia. Uma pena que em muitos momentos eu tenha sido tão covarde quanto você em todas as suas fugas, nos seus julgamentos precipitados, nas inflexões odiosas da sua voz.

 

Tolos pensariam que se gastei da minha energia com isso, foi porque houve verdade, porque a tal verdade incomoda mas a verdade não incomoda, ela liberta. Você não libertou coisa alguma, só rotulou, justificou as suas falhas, o seu medo.

 

Mas quer saber, agora sou livre. Livre de você, livre do sonho de viver com você aquela vida pacata de sala-cozinha, posso voltar a ser o maldito bicho que sempre fui. Livre. Livre de você.

 

Espero que você fique bem. E que se mantenha eternamente longe de mim. Porque entre nós nada poderá haver de bom. Eu sou feita de um material muito rústico, machucaria sua pele sensível. Adeus.

 

Um sábado para recordar…

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Deve se considerar abençoada a pessoa que acredita poder virar para o lado e encontrar uma mão sempre estendida a qual possa chamar com seu coração de amigo. Eu sou abençoada. Tenho um, Fernando.

 

São mais de 10 anos ((não vem ao caso quanto mais além desses 10…)), claro que perdemos contato e brigamos muitas vezes, mas isso só fez tudo ficar mais forte. E hoje eu digo, ao lado dele eu quero estar até o final dos nossos dias.

 

De tudo o que me comove nessa amizade, o que mais gosto de pensar e voltar a pensar sempre que posso é na boa vontade que existe entre nós. Sabe aquela coisa de “pra vc não tem tempo ruim”? É fato, pra ele não tem. E com ele não tem mesmo.

É quase sempre com ele que eu descubro coisas novas. Que eu passo por experiências bacanas. Que eu choro mágoas, coleciono vitórias e acalento meus sonhos.

A novidade da vez ficou por conta do tal do Starbucks. Eu sempre ouvi muito falar, sempre vi bastante, mas nunca tive oportunidade ou ocasião que me levasse a experimentar de seus produtos. E não é que foi mesmo muito bacana e pra lá de divertida a experiência? Até o mocinho que servia os cafezes ((hahaha)) foi tri-legal-guria!

 

Fora isso, grandes conversas, já começamos a ninar o ano de 2011, e estou certa de que vai mesmo ser muito diferente deste. Nesse vamos juntos! E pra comemorar esse novo berço de vida, ele me deu uma agenda de arquitetura e decoração. Linda! Amei e fiquei muito feliz.

 

De tudo, de tudo, independente de termos ou não dinheiro, de fazer coisas novas ou toparmos nosso trivial fandangos-com-coca, o que me faz feliz mesmo é a preservação dessa amizade. É saber que temos uma ligação importante, feliz, daquelas coisas assim que vale mesmo a pena viver.

 

Nada neste mundo compensa mais do ver a felicidade nos olhos de um amigo. Faz realmente a vida valer a pena.

 

Imensos agradecimentos, Fer, querido. Cuide-se. ^^

 

P.S.: Essa música “embalou” a noite… auheuaheuhaea

10 de novembro de 2010

Foi assim….

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Que eu fiquei aqui quase 30 dias fora da internet por razões alheias à minha vontade, mas foi um tempo benéfico. Deu pra pensar em muita coisa, fazer muita coisa e perceber outras tantas.

 

Percebi que tenho menos amigos do que eu supunha, mas os que permaneceram se mostraram mais leais do que eu imaginava. O que me foi uma grata surpresa. Percebi que tenho mais coisas pra fazer fora da internet e entendi que ela deve ser apenas um instrumento de trabalho e não essa coisa subversiva que vinha sendo.

 

No momento estou ocupada com a minha carreira. Logo devo voltar a atualizar o blog que fiz para este fim, mas por enquanto vou trabalhar nos projetos e metas do meu curso. Estou indo bem, acreditem.

 

Meu irmão finalmente se casou e graças a Deus correu tudo bem. Apesar de toda a apreensão e tensão com os preparativos na semana anterior. Não fiz a tal dieta e não precisei morrer por conta disso. Eu me preocupo com meu corpo e minha saúde sim, mas é preciso ter o pé no chão e trabalhar com o disponível enquanto não consigo equalizar as condições necessárias para pensar mais em mim.

 

Ah é, taí outra coisa que vai rolar. EU. Eu em primeiro, segundo e terceiro lugares na ordem de prioridade para o ano que vem. É #fato. E não, não é resolução antecipada de final de ano não. Não costumo cultivar essas superstições, é caso que pra esse ano ainda não é possível agir em muitas frentes, mas pra o comecinho do ano que vem, aguardem novidades.

 

Aninha andou meio em baixa este ano que passou… engraçado que a gente toma decisões esperando que as coisas sejam mais fáceis e no final, o que eu precebi foi que tudo só se complicou ainda mais. Mas não vou dizer que este tempo que passei em casa ((quase 1 ano e meio)) não foi útil. Foi uma viagem expressa pra dentro de mim. Interessante é que poucos percebem o que anda acontecendo aqui, mas é porque não convém, eu acho. Mas isso também não importa muito uma vez que só há um caminho a seguir: Em frente!

 

Meu coração continua sumido ((e se alguém encontrá-lo, mande de volta)) desde que tudo aquilo aconteceu, ele se foi e não dá mostras que pensa em voltar pro meu peito. Mas quer saber? Eu não preciso disso no momento. Vez em quando acontece de ter um encontrinho aqui e outro ali e a vida segue. Ninguém vive sem uns beijitos mas definitivamente eu não estou pronta pra me envolver com outra pessoa. talvez daqui uns sete anos quem sabe…rsrsrs

 

O único fato intrigante dessa sumida coraçonística é que minhas relações de amizade e coleguismo foram profundamente afetadas pelo distanciamento e pela análise crítica de muita coisa, o que me faz interagir ainda menos com o resto do mundo e me deixa muitos dias em silêncio profundo… não chega a ser exatamente ruim, só me intriga um tanto.

 

E nesse mundão todo de meu Deus, minha vida se constrói, muda, se expande… A vida acontece a cada segundo e eu estou aqui pra ver isso, sentir isso, operar nisso. É bom demais se sentir agindo na sua própria vida. Feliz porque tudo isso aconteceu como tinha de acontecer. Todas as frustrações, as decepções, os medos, as lágrimas estão me transformando numa pessoa maravilhosa, daquelas que eu tenho orgulho de ser mesmo.

 

Resumindo: estou feliz! É isso. Conscientemente feliz. Analiticamente feliz. E forte. E disposta e disponível pra vida. Pra MINHA vida.

 

Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee