21 de novembro de 2011

Os discípulos do sofrimento eterno–Amém

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Ai, posso falar? Tô cansada. Sério. De gente que sofre por prazer de sofrer. Gente que fica por aí caçando motivo pra chorar, pra ser o Cristo, pra levar a cruz.

 

Okay! Eu não sou exatamente um poço de otimismo. Digo que compartilho da opinião do PC Siqueira com relação à felicidade e afirmo que não sou uma frustrada por não ser feliz. Eu me divirto todos os dias sendo feliz ou triste.

 

Eu tenho problemas como todas as outras pessoas normais, como diz a música “procurando bem todo mundo tem pereba, só a bailarina que não tem”… enfim, eu me fodo mesmo em regime de 24/7, mas nem por isso eu choro todos os dias. Se você perguntar ((e estiver de fato querendo saber)) eu sempre terei uma pica grossa pra descrever.

 

E mesmo assim, eu vou pra frente, vou pra cima. Porque eu quero resolver! Eu quero resultados positivos pra minha vida. Fato que tem dia que eu sento na rampa e choro, porque tem dia que eu não vejo saída. Mas pow! Noventa e nove por cento do tempo que eu tou acordada, eu tou na luta.

 

Então, se você quer plateia, quer um idiota pra te passar a mão na cabeça, NÃO CONTA COMIGO! Eu sempre vou estar do seu lado se você quiser progredir, se você quiser ir pra frente e resolver seus problemas, mas só! Não vou fazer mais nada por você, não vou deixar de dormir pra te escutar chorar.

 

É só procurar

20 de novembro de 2011

… … …

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"É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o... chopp é gelado. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário, quando se vê de vez em quando. Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado. Nessas horas é que se vê o verdadeiro amor, aquele que é companheiro, que quer o bem acima de qualquer coisa. E é esse o amor que dura pra sempre. Na verdade esse é o único que pode ser chamado AMOR! "

…quando eu escrevo é porque já passou um pouco… na hora, não dá pra falar, vamos ver se eu consigo dizer o que tá rolando…

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Sempre a gente pensa mesmo numa situação amorosa, mas isso aí em cima, se refere ao companheirismo que nem sempre tá ligado ao amor de casal. Temos ((ou era pra ter né)) amigos e parentes envolvidos no conceito, e veja bem, não interprete esse post como uma indireta pra você, porque eu não quero conversar a respeito disso contigo. Os motivos estão bem aqui, dentro do texto.

                                                  *****

Sabe quando uma relação esfria e fica a sensação de que foi unilateral?! E sabe quando o que aconteceu foi tão importante pra você que não dá pra ir lá chamar a pessoa pro pau porque se ela confirmar sua impressão, você será obrigado a tomar uma atitude?!… é mais ou menos isso.

Tudo o que você me deixou, mesmo sem querer, sem nem ao menos perceber, foi especial! Me fez reviver depois de tanto tempo jazendo semi-morta no meio fio da vida que correu sem se dar conta de mim. Da frieza do meu coração.

Eu não planejei a sua importância na minha vida e, se quer saber, acho que nunca de fato estive de acordo com isso, mas por um motivo ou outro qualquer, era sempre você. Era a sua mão que estava na minha, era a sua força que me arrancava sorrisos e de repente lá estava eu disposta outra vez.

E no correr dos dias, no passar do tempo, a gente foi vivendo assim. Eu me acostumei com a sua presença, com a sua opinião, com o nosso jogo. Eu nunca escondi o quanto eu gostei da sua “aparição” e posterior permanência na minha vida. Eu sempre te disse o exato lugar que você ocupava na minha “coleção de afetos”… sempre tão pequena, tão restrita, tão frágil.

Mas então as coisas ficam estranhas e nosso vínculo se afrouxa… eu vejo você indo embora de mim, independente e frio, do tipo que levanta e sai sem olhar pra trás. Mas eu não sou passiva, eu te quero aqui, eu vou atrás de você e te digo incisiva o quanto é importante que fique. Mas o que eu posso fazer se você não ficou?!

Levantou e saiu mesmo, foi lá cuidar da sua vida, não que tenha oficializado qualquer nova posição além daquela que tínhamos ontem, você só foi ficando a cada dia mais indisponível, mais evasivo, mais contraditório e confuso.

E agora?… eu sinto demais a sua falta pra deixar pra lá. Você é importante demais pra eu simplesmente esquecer. Mas ficar como está também não dá mais. Tinha que ser diferente, mas e o medo? Ah, quantas coisas passam pela minha cabeça…

Mas quando eu escrevo talvez eu dê a impressão de que eu sofro interminavelmente ou que nunca mais na vida eu vou sorrir… mas não é assim. Eu vivo bem, com aqueles afetos que me sobraram, aproveitando das pequenas coisas, valorizando o que aparece de bom… só seria mais doce com você do meu lado.

E depois de tudo o que a gente cultivou nesse tempo todo, achava que a gente poderia fazer um bom time. E acredito tanto que eu vou ficar aqui, exatamente no mesmo lugar, fazendo as mesmas perguntas pra tentar descobrir fatos novos, na esperança de que alguma coisa aconteça. Como diria Vanessa DaMata “estou entregue a ponto de estar sempre só, esperando um sim ou nunca mais”….

 

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