Muito tempo já desde que eu sentei aqui pra escrever neste espaço. Mil coisas aconteceram, acreditem, tantas foram que eu “me esqueci” daqui. Quando tinha vontade, não tinha tempo; quanto tinha tempo, não tinha assunto; quando tinha vontade e assunto, não tinha tempo; e assim sucessivamente.
Fato foi que eu completei 29 anos no dia 06 de setembro. E mudou tanta coisa que nem tem como explicar exatamente. Sei que houve de minha parte uma espécie de retiro e me afastei completamente das outras pessoas. Pouca saída, pouca conversa, pouco de tudo e muito pensamento. Pra tentar entender os meus papéis, pra tentar projetar minimamente meu futuro, pra me posicionar melhor diante da vida.
E então eu arrumei um galhinho. Trabalhei num evento de psicologia nos quatro dias do feriado. Trabalho em ritmo punk. E o dia seguinte ao evento, dormi. Acordei de ressaca, perdida no tempo e no espaço, o corpo tentando entender o que aconteceu, se alguém anotou a chapa e tal.
A filha ficou doente, a vó também, eu que já tinha oficializado a licença no fórum da equipe do ikariam, prolonguei a ausência. Muito trabalho do curso pra fazer, casa, vó, filha, tudo junto e misturado como diz nosso querido e tão amado Latino.
E justo por conta dessas peripécias da vida, eu acabei tendo uma discussão desnecessária com outro membro da equipe e não saí dela por muito pouco. Na verdade estou capengando ainda. Espero o término da minha licença pra verificar se vou conseguir encaixar a operação no meu dia já tão carente de horas.
No meio de tudo isso, amigos fantabulosos como @fbuzzo e @fabinhosantiago fizeram a alegria da minha vida. Ainda me preocupa uma amiga amada, mas espero um minuto de silêncio na minha correria pra resolver isso de maneira adulta, humana e sincera.
Tão logo o pagamento pelo evento veio, ele se foi, uma vez que quem está na chuva é porque não tem sombrinha, a vida familiar é sim muito importante pra mim e tenho nela uma parte de responsabilidade. Se Deus mandou a grana, pois que vamos utilizá-la para o bem maior ((sim, isso significa que meu gato não ronrona no meu corpo, tsc, não se pode ter tudo)).
O casamento do meu irmão está chegando, a ansiedade vai batendo e eu vou ajudando minha cunhada amada nos preparativos. O que me faz tomar a séria decisão de encarar 30 dias da maldita dieta dos carbs pra enxugar até lá. E enxugar significa parar de enxugar as cervejas e bombeirinhos que andam me acompanhando de perto nesses dias… só não vou completar com “de angústias” pra não ficar muito Maysa… hahaha
O pai foi pá Goiás ((mas passa bem, viu menino?! =P)), trabalhar suado, garantir uma ponta no filme que estréia num futuro próximo. A gente aqui segura como dá. Segura as tarefas, as pontas, as saudades, a falta monstra que ele faz na vida da gente… na minha então, nem se fala. Mas segunda, a gente teve uma puta noite. Conversas, bibidas, foi pouco… e me mostra o quanto a gente é afim apesar de que batendo o olho vc diz que não temos nada que ver um com o outro.
E ontem eu tava aqui despretensiosamente tocando um projetinho no computador, quando me chama o meu menino de ouro, trazendo uma preciosidade sem tamanho. Posso dizer que pensei muito no meu pai e que vou mostrar o vídeo a ele tão logo a gente tenha 5 minutinhos. Posso dizer também que chorei, porque a coisa toda é mais que uma música, é uma experiência, é inenarrável… Mais uma vez eu digo, menino… é por essas e outras que eu sempre vou repetir que você vale pra mim o seu peso em ouro! Mil obrigadas pra ele. E o vídeo pra vocês.
