2 de dezembro de 2010

O surto!

Que susto!! ((perdoem aí o ‘trocadalho do carilho’)).

 

E tudo ia bem, eu vivendo minha vida brisando quando dava, aproveitando da vida e dos amigos e tentando encontrar os melhores resultados possíveis. Quando de repente e não mais que de repente, eu surtei.

 

Entrei numa vibe de aflição e angústia que eu traduziria quase como uma síndrome do pânico virtual… vontade de sumir da internet, de puxar os cabos e explodir o pc na parede. Medo de coisas que são íntimas e agregadas quase à minha vida, minha rotina. Me sentindo presa, escrava, doente, magoada com alguma coisa que eu não tenho nem como apontar. Estou mais surpresa que os que me sentiram esses dias.

 

Eu penso que deva ser pelo projeto final do primeiro ano do curso, mas não tenho como provar. Não tenho como resolver uma coisa que eu não consigo racionalizar… é isso, se eu não racionalizar, eu continuo o bicho, que tem “reações adrenalínicas”, que se sente perseguido, acuado, ameaçado, impelido a tomar qualquer decisão sobre qualquer coisa pra se sentir de novo no controle.

 

Decidi dar uma pausa. Pedir licenças trabalhisticas, cuidar basicamente do meu projeto, focar em pequenas coisas, fugir do macro que neste momento me oprime… Sinto falta de alguém pra dividir as emoções e pensamentos contraditórios que me passam na cabeça ao mesmo tempo que sinto necessidade de um silêncio avassalador (como diria o Chico:: “Eu quero fazer silêncio, um silêncio tão doente de o vizinho reclamar//de chamar polícia e médico e o síndico do meu prédio pedindo pra eu cantar)).

 

Decidi que agora que eu terminei o Memnoch da Anne Rice, eu vou dar um tempo de leituras. E estou tentando não ouvir música também. Diminuir a quantidade de entradas pra conseguir ficar focada no projeto. Evitar alterações desnecessárias. Espero também com isso, imprimir maior velocidade ao presente. Quero entregar logo, a ansiedade de liberar a energia contida na expectativa do momento me maltrata.

 

Sabe, estou aqui desenvolvendo uma teoria a meu respeito…rs Eu devo talvez ser portadora de algum tipo de autismo…rs Sério. Eu tenho minhas sensibilidades e não consigo reagir ao que sinto. Isso é tão contraditório que chega a ser burro. Continuo Heartless, continuo vazia… e qualquer mínima coisa que aconteça nessa casca oca, amplifica, engrandece a níveis que não sei lidar… vontade de caminhar por aí. De me livrar desse lixo tóxico que me envenena por dentro. E viver no Submarino amarelo onde todos nós temos tudo o que precisamos….

 

Simple like that…

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