9 de janeiro de 2011

Momento mágico…

… oi amiguinhos! =P

 

Hoje eu estou pensante… estive lendo os posts mais recentes, e o último destoou tanto que eu só posso dizer que não é mole não!

O que eu tenho mesmo de aprender é a pensar, logo eu que tanto penso! Mas aí é que está… eu sou essa coisa passional, vermelho-sangue, navalha na carne, visceral e pungente. Quando penso, vivo, sofro, sangro… mas raramente reflito sobre o que está ocorrendo. Preciso quase sempre passar pelo funil do sofrimento dilacerante. Talvez eu tenha assimilado bem demais o conceito vendido pela sociedade de que só a dor ensina, ou lido demais Schopenhauer e seus conceitos sobre a dor ((vou citar depois algumas coisas pra vocês)), ou simplesmente tenha nascido no México e tenha um sobrenome do tipo Paôla, whatever…

.. Mas hoje, depois do banho de chuva ((vou começar a dizer que são medicinais..rsrs)), plena da sensação líquida da vida, eu olhei pra essa primeira semana de 2011 e digo a vocês:: Eu não fui uma boa menina!

Fui infantil e inocente ao esperar que só porque o calendário virou um ano, as coisas magicamente ** P L I M !!** começariam a acontecer do “jeito certo”, mudariam radicalmente e de uma vez. Eu juro que esperei mesmo isso, sabia? Esperei como as crianças esperam o bom velhinho no natal.

Tive reações exageradas aos fatos tão comuns e conhecidos, porque eu simplesmente não estava mais conseguindo lidar com a minha frustração, com o adiamento dos meus planos, com a minha alienação de um mundo que brilha e acontece confortavelmente sem mim.

Esqueci de mirar meus próprios objetivos, de construir eu mesma as bases da minha felicidade. Por mais de uma vez, botei meu humor e a razão de ser daquele ou daquele outro dia na mão de uma pessoa, nos dedos a digitar de tão longe via MSN, a tirar a paz, rasgar a compreensão, instaurar o medo e o pânico. Apertei por diversas vezes o botão do pânico e sem razão! Por desespero! Por afobação!

Agora eu mesma me chamo à razão… é hora de acordar. De tentar melhorar. De guardar as chibatas do autoflagelo e seguir em frente. Se recriminar, se condenar, se culpar não muda o resultado do jogo. Achar um culpado não muda nada, é preciso resolver da melhor forma cada situação que aparece. Então, numa boa, vamos parar de draminha e viver a vida de uma forma mais justa?

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