5 de janeiro de 2011

… É meio que assim….

… eu me deixo pertencer. Porque me é conveniente ((além de muito gostoso))… me sinto dele e isso não implica em coisa nenhuma. Não há palavras, nem juras, nem nada e isso é livre. A livre conveniência de duas partes. E como diriam os Engenheiros do Hawai “Se num jogo não há juiz, não há jogada fora da lei”…

Algumas vezes eu “me” sofri ((ato de fazer sofrer a si próprio com argumentos que mal te convencem a ti mesmo)) porque eu sou duas coisas… uma pessoa unlimited version ((acho que nasci sem alguns freios)) e alguém que assimilou bem demais as cobranças e preconceitos da sociedade. Eu me cobrava… porra, sou mulher, as mulheres não separam sexo de amor… vai Mee, ama aí… cri cri cri ((barulho dos grilos dentro do espaço que deveria conter o meu coração)). Resumindo, eu estava errada… eu estava me mentindo, eu estava sei lá… eu tinha que amar de algum jeito.

Mas sei lá…rs… sou livre! gosto dessa minha liberdade, de viver a minha vida na rua, de conquistar minhas coisas, lutar as minhas batalhas, esquecer dele, ser eu e toda minha e pra mim mesma… e depois, a noite, ser dele outra vez. E não precisar de jura de amor. E não precisar de promessa pra amanhã… só precisar do corpo dele e daquele calor, daquele jeito… sem maiores explicações. E o principal, continuar cheia de possibilidades, assumir que a hora que nada disso me satisfizer, assumir que quando tudo isso perder a graça, eu vou levantar e sair andando, assim como ele tem todo esse direito ((e se vcs querem saber o que eu realmente penso e acredito, é DEVER de todo mundo fazer isso! Lutar pra ser feliz o maior tempo que puder, não aceitar nada morno, sem viço ou sem gosto – Está até na bíblia que Deus vomitará os mornos – sim, no apocalipse, mas ainda assim é a bíblia…verdade!)).

E daí eu resolvi que assim… eu vou ser eu, desse jeito aqui mesmo, e fazer as coisas que tenho vontade de fazer ((sem esquecer as coisas dos meus compromissos assumidos também)) e vou viver o que tiver pra viver e não vou alimentar um único pensamento interno de cobrança, nem de autojulgamento, nem de porra nenhuma SÓ porque eu MEREÇO ser feliz. À minha maneira.

 

E tenho dito.

 

 

Porque mi vida, yo la prefiero vivir asi (( vamos pra lá???))

1 comentários:

Milady disse...

Eita, Mee, só hoje que vim aqui ler este espinho na sua carne!! rs, e confesso que gostei; adoro confissões da alma que não parecem confissões.

Ser morno, de fato, é desagradável...quem é que gosta de beber água morna? Comida morna? N coisas mornas, em cima do mudo, não c*g* nem sai da moita! aff

Adorei!

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