24 de abril de 2010

E lá vamos nós

O ser humano é cíclico, redundante, repetitivo. Abre uma porta, fecha e torna abrir só pra ter de fechar outra vez. Quando a mente está confusa, esta repetição se torna mais evidente. É nesta condição que vivo. Vejo sempre a repetição dos mesmos ciclos na minha vida de uma maneira geral. Mas noto que eu aos poucos -- bem poucos, diga-se de passagem -- ando ao menos mais consciente dessas coisas todas. Destes ciclos, suas causas e suas consequências. 


O ser humano é reagente. Os provocativos são gênios e semi-gênios (é, o hifen não deveria existir mais, mas foda-se), os mal interpretados, os perseguidos... inconformados! O cômodo é ser a vítima, é esperar que algo mude... que o marido seja promovido, que o pai ganhe mais, que o estágio vire emprego, que se acertem as 6 dezenas da mega sena.


Quase nunca realmente provocamos coisas pelo prazer de provocar, mas provocar É estar vivo. Claro que dentro de uma esfera lógica, racional e aceita pela sociedade... Mas provar pra você que você é efetivamente responsável direto pela sua felicidade e pelo rumo da sua vida através de atitudes pequenas e simples como alterar um horário, um caminho, uma reação a um estímulo de outra pessoa com o propósito de dar chance pra algo novo acontecer -- que isso esteja claro -- é um exercício que pode ser bastante produtivo e pode valer muito a pena.

Sei que estou disposta e disponível pra que as coisas aconteçam pra mim. Tiro no escuro? Talvez... Mas estendo as mãos abertas ao que pode vir a ser.

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