31 de maio de 2011

Pensando e pensando e pensando…

Oi.. ando por aqui. Mesmo que não muito eloquente, não deixo de perambular. Vamos dizer que a vida realmente anda puxada. Ser um adulto responsável não é mesmo muito fácil… tem horas que eu queria poder ter os mesmos 5 anos da minha pequena…

Graças a Deus alguns trabalhos tem pintado pra conseguir o leitinho da guria, e quando não aparecem, minhas atividades rotineiras dão conta de me semi-enlouquecer. A vó continua aqui meio doentinha como sempre, a novidade fica por conta da decisão de alfabetizar a pequena em casa. Deu um pequeno quiprocó com relação à mudança pra Osasco e estamos provisoriamente em Aldeia o que me faz arrancar a menina da cama as cinco da manhã pra ela ir pra Osasco estudar… só que chega lá ela faz a liçãozinha da letra “A”… ela que já sabe o alfabeto todo ((forma e cursivo)) daí me parece muita perda de tempo e dinheiro. Assim, vamos por aqui mesmo e ano que vem a gente volta pra escola particular ((Oremos…))

Andei lendo muito.. na agulha agora o livro 4 da série do Percy Jackson, A Batalha do Labirinto. A série toda é muito bacana, mas depois vem uma resenha por aí, basicamente vou resenhar a série como um todo.

 

E o bacana é que a série vem me fazendo pensar muito em como a gente lida com as amizades… a quem a gente é leal e porquê. Grandes conclusões. Ando um tanto deprimida e amarga também, acho que por isso as coisas nesse campo andam me atingindo tanto assim. Acho que nunca estive tão intensamente reclusa como de agora. Estou neste exato momento ouvindo Engenheiros do Hawaí ((okay, isso tb deve ser culpa da onda depressiva que me assola)), a música “No meio de tudo Você”. Parece até romantismo e tal… mas achei a letra tão contundente…

 

Eu queria entender as pessoas, queria não ser ferida constantemente, queria tirar esse papel grudado nas minhas costas que diz “Chute essa otária”. Queria simplesmente acordar e esquecer, não me importar.. uma pena que não acontece assim. Embora eu trabalhe bem essa frustração com a qualidade ((tá mais pra falta de, mas enfim..)) das minhas relações interpessoais. Eu faço o que me parece mais conveniente… calo a boca, enfio a cara nas atividades do dia, leio mais um pouco, evito lidar com os pensamentos “magoentos” e com as lembranças do que foi dito.. até que passe um pouco a dor, até que seja possível olhar pra eles novamente e sorrir.. o difícil é que esse tempo tem se tornado cada vez maior… quase perco a vontade de interagir, de resistir, de estar aqui.. mas vamos em frente que as melhores coisas ainda estão por vir.

 

Mas olha… pensa aqui comigo um tanto nessa letrinha:

“Selva, a gente se acostuma a muito pouco.. a gente fica achando que é demais, quando chega em casa do trabalho quase vivo. Selva, a gente se acostuma a muito pouco… a gente fica achando que é o máximo, liberdade pra escolher a cor da embalagem. Nessa Selva a gente se acostuma a muito pouco.. a gente fica achando que é normal entrar na fila e comprar ingresso pra levar porrada…”

Não sei te dizer exatamente o porquê, mas a letra dessa música mexeu demais comigo.

 

O caminho me parece de repente longo demais e a profundidade da minha solidão anda machucando meus pés além da conta.

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